JEQUIÉ Realiza Desfile da Independência encerrado com manifesto do Grupo dos Excluídos dirigido às autoridades

 

As comemorações do 189° aniversário do Dia da Independência do Brasil, em Jequié foi iniciado às 8h40 na avenida Rio Branco, com a Filarmônica Amantes da Lira, a guarda bandeira formada por representantes da Guarda Municipal, Exército (Tiro de Guerra) e Polícia Militar, seguido do cântico do  Hino Nacional.  A população começou a se concentrar desde as 8h ao longo da avenida aguardando a passagem das entidades. Tiro de Guerra, 19º BPM, 8º Grupamento de Bombeiros, Guarda Municipal, Clube de Desbravadores, Capítulo De Molay, Colégios Municipais, entidades de artes marciais, Grupo de Mulheres, 17º Grito dos Excluídos e a participação dos cavaleiros e amazonas, em suas montarias. O prefeito Luiz Amaral, assistiu ao desfile no palanque oficial, ao lado dos deputados estaduais Euclides Fernandes e Leur Júnior, do presidente da Câmara Municipal, Ednael Almeida, vereadores e secretários.

Os integrantes do Grupo dos Excluídos realizaram  uma manifestação em frente ao palanque relacionando as entidades presentes à manifestação, fazendo uma narrativa acerca das causas  relacionadas com o tema “Meio Ambiente: Direito de Todos Nós”, assunto focalizado pelo jornalista e historiador Domingos Ailton, que conclamou os presentes a dizerem NÃO às mudanças do Código Florestal e chamando os dirigentes públicos à responsabilidade no que diz respeito à necessidade de um grande projeto de arborização na cidade de Jequié “não é possível que os órgãos fiscalizações não coíbam a devastação que ocorre em nosso município e região”, disse.  Propôs ainda a criação de um projeto de revitalização do Rio das Contas. A presidente do Conselho de Leigos e Leigas da Diocese,Vilma Almeida que se dirigiu ao prefeito e autoridades “Jequié tem tudo para ser uma cidade tranqüila com mais educação. Vamos olhar com mais amor para a questão da saúde de Jequié. Citou como exemplo o PA “foi inaugurado com uma proposta de melhorar atendimento à saúde e hoje, falta até seringa para aplicar uma injeção”. Não estamos aqui para afrontar as autoridades, estamos transmitindo os anseios do nosso povo “olhem com amor para a nossa cidade. Estamos necessitando de uma reforma urgente, para voltar a crescer” – enfatizou. Questões relacionadas com  educação pública, aplicação correta do dinheiro público, o  trânsito e a violência na cidade também foram enfocados.

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